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Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brazil
Nós somos o 4º ano C, da Escola Eugênio Nelson Ritzel, Bairro Kephas, em Novo Hamburgo. Nossa professora chama-se Maria Ester. Nós somos uma turma esperta, inteligente, unida, amiga, leal, bonita, confiante. Nós estamos nos conhecendo.

Socializar experiências da sala de aula

O blog é uma excelente ferramenta, para dialogarmos com pessoas de diferentes lugares do mundo. Através deste, partilho as vivências de sala de aula. Este lugar é único. Como professora, cotidianamente enfrento novos desafios. São muitas experiências que entendo ser importante comungar com outras pessoas. Neste sentido, relato o dia a dia do 4º ano C, minha turma querida. Há dificuldades também, mas elas são pequenas diante das alegrias, das construções coletivas, das iniciativas da turma, das produções. Obrigada, por prestigiar-nos com sua visita. Fraterno abraço, professora Maria Ester Martins do Nascimento.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Darwin Kremer conversa com o 4º ano C sobre inclusão social

É 





É quarta-feira, dia 7 de dezembro de 2011.Um dia em que a temperatura beira em torno dos 38 graus. Os dois ventiladores na sala ajudam a amenizar o calor. Na sala 15 há uma expectativa, a chegada do Coordenador da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência de Novo Hamburgo Darwin Kremer. A turma ainda lembra-me se comprei a água, para a espera do palestrante, confirmo que já foi providenciado. No portão central Jiliana e Jonatas aguardam Kremer, para recepcioná-lo e encaminhá-lo à Secretaria da Escola e posteriormente à sala de aula. O momento tão esperado chega e Darwin Kremer adentra o espaço da nossa sala. Apresenta-se à turma e discorre sobre sua experiência de vida e sobre as políticas públicas referentes às pessoas com deficiência. Enquanto Kremer conversa com a turma percebo o olhar atento, para suas exposições. Nestes momentos percebo o quanto foi significativo nossa proposta de trabalho ao longo do ano, no que se refere ao acolhimento e o respeito às diferenças. Este tema não se esgota num ano letivo, mas deve pautar nosso dia a dia. O bate papo com Kremer nos mostra o quanto temos "ainda" que aprender, no que diz respeito ao tratamento as pessoas com deficiência. Foi importante, pois na sua exposição também fez menção a um tema que tem sido recorrente nas minhas falas em sala de aula. "Hoje temos que trabalhar na prevenção, pois há muitas pessoas que não nasceram deficientes, mas em decorrência de acidentes ou descuidos pessoais tornam-se deficientes", expressou Kremer. Para finalizar suas considerações Kremer estimulou à turma, para persistirem nos seus objetivos. Relatou várias experiências de pessoas, que superaram suas limitações, com atitude e luta. Enfatizou sobre a importância das pessoas não serem tratadas como incapazes, "coitadinhas", mas que tenham condições de acessibilidade e respeito a sua condição de deficiente. No término da palestra houve uma manifestação unânime, para acompanhar Kremer. Diante da situação sugeri que a turma o acompanhasse até o seu carro. Fiquei emocionada com o carinho da turma. Nesta etapa do ano, em que o nosso corpo dá indícios de cansaço é muito bom vivenciar estes momentos em sala de aula.
Texto e fotos: Maria Ester Martins do Nascimento

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