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Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brazil
Nós somos o 4º ano C, da Escola Eugênio Nelson Ritzel, Bairro Kephas, em Novo Hamburgo. Nossa professora chama-se Maria Ester. Nós somos uma turma esperta, inteligente, unida, amiga, leal, bonita, confiante. Nós estamos nos conhecendo.

Socializar experiências da sala de aula

O blog é uma excelente ferramenta, para dialogarmos com pessoas de diferentes lugares do mundo. Através deste, partilho as vivências de sala de aula. Este lugar é único. Como professora, cotidianamente enfrento novos desafios. São muitas experiências que entendo ser importante comungar com outras pessoas. Neste sentido, relato o dia a dia do 4º ano C, minha turma querida. Há dificuldades também, mas elas são pequenas diante das alegrias, das construções coletivas, das iniciativas da turma, das produções. Obrigada, por prestigiar-nos com sua visita. Fraterno abraço, professora Maria Ester Martins do Nascimento.

sábado, 29 de outubro de 2011

Tempos distintos - situações semelhantes


As aulas são iniciadas com um pensamento. Às vezes um provérbio, um dito popular, uma poesia, um texto bíblico ou um texto que construo. Posteriormente são discutidos pela turma, com o intuito de instigar à reflexão, à criticidade e também à interpretação. Nesta segunda-feira, dia 24 de outubro reportei-me aos anos 50, nos Estados Unidos da América. O foco da minha reflexão foi o gesto da afro-americana Rosa Parks, que negou-se a levantar do ônibus, para conceder o seu lugar a um passageiro branco. Sua atitude desencadeou o boicote liderado, pelo pastor batista Martin Luther King. Na discussão que realizamos consideramos a importância de um "gesto", que pode mudar "histórias" de vidas.

Ao discorrer sobre o fato percebi os olhos de "incredulidade" da turma diante do fato. 
Numa entrevista em 1992, Rosa Parks justificou seu ato, ao dizer: "A verdadeira razão de eu não ter cedido meu banco no ônibus foi porque senti que tinha o direito de ser tratada como qualquer outro passageiro". 

Foi então que apresentei à turma a reportagem veiculada na página 22,  do Jornal Zero, do dia 23 de outubro. Nesta reportagem a repórter Joice Bacelo relata sobre a situação inusitada que acontece no interior de Canguçu, sul do Estado do Rio Grande do Sul. Nesta localidade, os moradores são separados, de acordo com a etnia. Desde o ano de 1927 os cultos luteranos preparados pelo mesmo pastor são realizados em templos diferentes. Numa Igreja reúnem-se os remanescentes de quilombolas e em outra os descendentes de imigrantes alemães. Os cemitérios também são distintos, para cada etnia. Os dois fatos suscitaram perplexidade à turma. É interessante abordar situações que remetem ao passado, mas que ainda permanecem no presente. Ao socializar este fato discutido em aula, fico a pensar que evangelho é vivido, considerando que a Bíblia em Romanos menciona "para Deus não há acepção de pessoas"?
Texto: Maria Ester Martins do Nascimento
Ilustração: Página 22, do Jornal Zero, do dia 23 de outubro 

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