Nesta quarta-feira, dia 21 de março realizamos uma discussão sobre o tema mencionado no título de nossa postagem. A reflexão inicial da aula foi o pensamento de Nelson Mandela que diz: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar". Conversamos sobre as "diferentes" diferenças que nos distingui. Posteriormente forneci-lhes um texto explicativo sobre "o porquê" da data. Entendo ser de suma importância, que conheçam as lutas empreendidas na história, na busca da construção de uma sociedade mais fraterna, mais justa e mais solidária. A aplicação da Lei 10.639/03 e 11.645/08 é um avanço na construção desta sociedade. Infelizmente, ela ainda "permanece" restrita ao papel. Colocá-la em prática "não" deveria estar associada ao fato do educador ser negro ou negra e, muito menos se a comunidade escolar tem maior índice desta ou daquela etnia. Os temas relacionados ao respeito as diferenças (independente as que são), deveria ser "bandeira", na educação. Mas, (.........) as reticências dizem mais que as palavras. Acrescentando, enquanto julgarmos que os temas discutidos na escola devam ser tratados, mediante a presença desta ou daquela diferença, continuaremos tendo os noticiários recheados de fatos relacionados a queima de indígenas e moradores de rua; bullying aos gordo/magro, baixo/alto, aos homossexuais, aos negros e as outras "mais" diferenças existentes. Até quando? O que piora esta situação são os "oportunistas" (profissionais e instituições) de plantão, que estão lucrando com assessorias e cursos referentes às Leis 10.639/03 e 11.645/08, entretanto estas não fazem parte da grade curricular destas instituições e nem do conteúdo de sala de aula destes profissionais. Pura demagogia!
Texto: Maria Ester Martins do Nascimento
Foto: Tiago Arguello
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