Na segunda-feira, dia 26 de novembro, participei de um curso na UFRGS referente à Lei 10.630/03. Bem, ao ouvir o relato dos palestrantes cheguei a seguinte conclusão, aliás, faz tempo que desconfiava disto. Acontece nos cursos de formação, o mesmo que ocorre nas escolas referente à Lei 10.639/03 e 11.645/08. Ou seja, cumpre quem quer. É lei, ou não é? Uma certa feita, um juiz me disse: "lei é para ser cumprida e não discutida". Pois é, ... E o mais interessante, que estas instituições mantem paralelamente departamentos e cursos referentes à temática, com recursos públicos. Na minha opinião estes investimentos governamentais deveriam estar condicionado ao cumprimento da lei, nos currículos de formação destas instituições. Como diz uma amiga: "aqui há trezentos anos continuarão produzindo os cursos e mantendo os departamentos, para preencher a lacuna deixada nos cursos que a própria instituição oferece". Na oportunidade também recebemos o livro Procedimentos Didáticos Aplicáveis em História e Cultura Afro-Brasileira. Aos profissionais que trabalham nos departamentos paralelos o meu respeito, pela luta pela inserção desta temática na academia. As instituições acadêmicas "nada", pela manutenção de um ensino excludente.
A todos e todas um bom dia! Fraterno abraço, Maria Ester Martins do Nascimento.
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