Júlio Emílio Braz nasceu em abril de 1959. É mineiro
da cidadezinha de Manhumirim, mas aos cinco anos veio para o Rio de
Janeiro, cidade que adotou como lar. É autodidata. Lê desde os seis
anos e aprendeu sozinho, com revistas de terror da Editora Vecchi,
do Rio de Janeiro. Começou sua carreira de escritor por acaso:
acabara de perder seu emprego e um amigo, que trabalhava numa
editora, insistiu para que ele procurasse o editor da revista
e oferecesse seus trabalhos. Acabou dando certo e até hoje tem
histórias em quadrinhos publicadas em várias editoras no Brasil e
em outras tantas em Portugal, Bélgica, França, Holanda, Cuba e EUA.
Mais tarde, começou a escrever livro de bolso de bangue-bangue sob
39 pseudônimos diferentes. Em 1986, ganhou o Prêmio Angelo
Agostini de Melhor Roteirista de Quadrinhos e, em 1988, publicou seu
primeiro infanto-juvenil, Saguairu, pela Atual Editora, que lhe
rendeu o Prêmio Jabuti de Autor Revelação no ano seguinte. Tem
mais de 100 livros publicados em 14 editoras diferentes. Escreveu
roteiros para o humorístico Os Trapalhões da TV Globo e algumas
mini-novelas para a televisão do Paraguai. Ganhou o Austrian
Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã do seu livro
Crianças na Escuridão (Kinder im Dunkeln); e pelo mesmo livro, o
“Blue Cobra Award”, do Swiss Institute for Children’s Book.
Para ele, escrever é, antes e acima de tudo, um imenso prazer.
Acredita piamente no poder transformador da leitura. Ele mesmo pode
se considerar o maior exemplo disso: foram os livros que leu na
infância e na adolescência que construíram o escritor que é até
hoje. Durante muitos anos, eles e apenas eles lhe deram esperanças
de que poderia ser mais do que era e de que a realização de seus
sonhos era apenas uma questão de inteligência, de paciência e de
persistência.
Texto e foto: INTERNET
Nenhum comentário:
Postar um comentário